segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

Pássaro carniceiro.

   Urubu, mas que feio animal
Há quem não consiga olhar de tão horrozo que és
Pássaro carniceiro e de habito nojento
Basta avistar-te que ja sei que um ser deixou este mundo

Ó prenunciador da morte
Tira a esperança daqueles que já não agüentam mais viver
Terrível messias dos infelizes
Mostra a eles cruelmente que a vida mesmo que infeliz, vale a pena
   Urubu, mas que feio animal
Porém há também aqueles como eu que se vislumbram ao te ver
Ave tão feia mas que carrega um dom que poucos tem o direito
Apesar de todos seus defeitos, só vejo em você uma única qualidade.

A beleza do seu vôo
E que me ensinou uma importante lição
Não é a beleza da nossa forma que nos torna melhores
Mas sim o qual bela são nossas ações

Um comentário:

  1. Tah aí, gostei!

    Há alguns erros gramaticais (como acentuação, por exemplo) - só digo isso pq vc usou uma linguagem formal...

    Agora, um conselho que eu te dou: trabalhe a linguagem, busque ambiguidades, deixe seu texto com uma tema básico, mas dentro dele, faça com que as pessoas enxerguem aquilo que elas querem ver (um toque de hermetismo). E, a língua falada pelo povo brasileiro não é essa que usa o "tu" nem a que usa "você", falamos "ocê" ou "cê": escreva como o brasileiro fala, mas de a escrita deve ser bela - acerte os ritmos de cada verso, busque sonoridades (aliterações e assonâncias, por exemplo, além do ritmo) de acordo com a mensagem.

    Poesia é mais, sim, transpiração que inspiração - e não estou sendo parnasiano por dizer isso.

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